Com ou sem iogurteira
Ingredientes:
1 litro de leite
1
iogurte natural
Facultativo:
açúcar, fruta, compotas.
Preparação:
Mistura-se o iogurte com o
600 ml de leite à temperatura ambiente. Aquecem-se os restantes 400 ml de leite, até começar a ferver, pode
adoçar-se com açúcar amarelo (opcional). Junta-se o leite quente com o outro
preparado, mexe-se bem e distribui-se por frascos de vidro.
Versão iogurteira:
Ficam na iogurteira cerca
de 10 horas (não deixar mais de 12h). Se gostarmos de consistência mais líquida
8 horas são suficientes. Depois guardam-se no frigorífico e aguentam cerca de 8
dias (costumam acabar antes).
Versão sem iogurteira (forno):
Antes de termos iogurteira
usávamos o forno, sobretudo quando já estava quente de outro cozinhado. Colocam-se
os frascos destapados sobre um tabuleiro no meio do forno, a 45ºC e temporiza-se
para 4 horas. Costumávamos fazer na noite anterior e ficavam no forno até de
manhã.
Há várias versões de
iogurtes, algumas usam leite em pó (1 a 3 colheres por litro de leite), que os
torna mais espessos. Já experimentamos, mas como só usávamos o leite em pó com
esse fim acabávamos por desperdiçar, estragava-se antes de terminar a
embalagem. Para quem não quiser usar o forno e não tiver iogurteira, pode
aquecer uma panela de pressão com água (levar a ferver e despejar depois)
colocar os frascos dentro, fechar a panela e embrulhar em cobertor, para manter
a temperatura (desta forma nunca fizemos).
Cá em casa gostamos de
adicionar fruta fresca, mel, compota, sementes, nozes, cereais, raspas de
chocolate, depende dos dias e do que houver disponível. As imagens abaixo mostram algumas versões dos nossos iogurtes.
A
Ciência do Iogurte:
O leite transformou-se em
iogurte por acção de dois tipos de bactérias, as Lactobacillus
bulgaricus e as Streptococcus thermophillus, através da
fermentação. Nesta receita, as bactérias que estão presentes no iogurte natural
que juntamos vão multiplicar-se e produzir ácido láctico, dando assim origem ao
iogurte. Para que a fermentação ocorra temos de garantir algumas condições,
como a estabilidade da temperatura, que deverá rondar os 40º a 45º e deixar
numa estufa algumas horas (a estufa pode ser a iogurteira, o forno, uma caixa
térmica, ou até artesanal construída para o efeito). Se a temperatura elevada as
bactérias morrem, por isso juntamos o iogurte no leite frio e só depois
acrescentamos o quente. Com temperaturas baixas bactérias não trabalham e
interrompem o processo de fermentação, por isso conservamos os iogurtes no
frigorífico.
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