Tínhamos umas rosas brancas cá em
casa e decidimos usar algumas para fazermos umas experiências que queríamos
testar há muito tempo. Queríamos ver se conseguíamos que mudassem de cor, sem usarmos
as pinturas tradicionais com tintas e pincéis. Para tal “alimentamos” as flores
com água tingida com corante alimentar e esperamos que fossem os canais
condutores da seiva a fazerem esse trabalho.
Material necessário:
- flores (de preferência brancas,
ou com cores claras);
- corante alimentar (uma ou
várias cores);
-água;
- um recipiente pequeno para cada
flor (se usarmos cores diferentes);
- dois recipientes pequenos para
a versão 2 em 1 (usamos 2 tubos de ensaio).
Experiência:
Versão simples (uma cor uma flor)
Coloca-se num pequeno copo cerca
de uma colher de chá de corante alimentar da cor desejada (nós usamos uma pipeta
de Pasteur, são cerca de 3 ml) e duas colheres de chá de água, colocamos a
flor com o caule em contacto com a água colorida. Devemos deixar água suficiente para que a flor não
murche. Deixamos ficar assim algumas horas, conforme o tempo vai passando as
pétalas vão adquirindo a nova cor, que vai ficando mais intensa com o passar do
tempo.
Versão 2 em 1 (duas cores uma flor)
Corta-se com cuidado o caule da
flor no sentido longitudinal, desde a base (cerca de 10 cm), e afastam-se
ligeiramente as 2 partes, com muita cautela para não partirem. Coloca-se cada
parte num recipiente com a água e o corante das duas cores desejadas. Neste
caso, se olharmos com atenção para o interior do caule é possível ver que muda
de cor rapidamente. Como usamos tubos de ensaio, que têm pouca capacidade,
usamos só uma pipeta de água em cada um (cerca de uma colher de chá) e o efeito
foi mais acentuado.
O transporte da seiva faz-se desde
a raíz e percorre toda a planta, através dos canais condutores, para a
alimentar. Quando temos flores que foram cortadas, como neste caso, temos de as
colocar em água, e conseguem manter-se bonitas alguns dias, pois vão sendo
alimentadas por essa água. Nesta experiência usamos corante alimentar para
tingir a água, e verificar como a planta se transforma com os ingredientes que
a alimentam. Na situação da flor com duas cores usamos uma maior concentração
de corante (uma pipeta de corante e uma de água) e as cores das pétalas ficaram mais vivas.
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