As noites quentes de verão são apropriadas para atividades ao ar livre. Com as férias e as alterações de rotinas é mais fácil deixar as crianças acordadas até tarde e aproveitarem também a noite.
Agosto é um excelente mês para a observação das estrelas, é
neste mês que acontece uma chuva de meteoros muito conhecida pelos amantes da
astronomia, as Perseidas, onde é possível ver uma “chuva de estrelas”. Este
fenómeno é visível sobretudo no hemisfério norte, entre o fim de julho e o fim
de agosto. Em 2017 o pico das Perseidas ocorreu de 12 para 13 de agosto mas são
visíveis até ao dia 23. Se ainda não viram estrelas cadentes, atrevam-se a
olhar para o céu numa noite escura, de céu limpo e num lugar afastado da poluição
luminosa (centros urbanos, lugares iluminados).
O nome Perseidas vem da
constelação “Perseus” de onde parecem ter origem as estrelas cadentes.
A nossa casa fica numa aldeia, onde há pouca poluição luminosa. Na parte virada a noroeste, mais escura, descobrimos um bom local para observar o céu.
Costumamos estender uma manta na relva e ficamos ali deitados a tentar encontrar as constelações. Descobrimos também uma aplicação que nos ajuda na tarefa de identificação das estrelas e dos planetas, a “Night Sky”, basta ter um telemóvel com bússola, está disponível para Android e para IOS.
A observação das estrelas cadentes acabou por inspirar uma atividade divertida que ajuda a identificar as constelações, e a inventar jogos de astronomia, é um “telescópio” feito com tubo de rolo de papel.
“Telescópio caseiro”
Material:
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Tubo de rolo de papel (usamos um tubo grande,
mas rolo de cozinha ou rolo de papel de wc também dá);
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Cartolina preta (folha A4);
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Cola;
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Tesoura;
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X-ato;
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Furador;
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Lanterna ou candeeiro.
Execução:
Imprimem-se as imagens das constelações numa folha A4, que
se cola sobre a cartolina.
Recortam-se pelo tracejado, e deixa-se uma “língua” com o nome da constelação.
Perfuram-se os pontos com um furador (nós usamos um alicate furador, mas se não tiverem podem usar uma agulha grossa sobre uma esponja), e temos os discos com as constelações.
Para o telescópio usamos tubo de rolo de papel, caso seja grande, corta-se no tamanho desejado (nós fizemos com 20 cm). Numa das extremidades, a cerca de 1 cm, faz-se um corte até meio, com cerca de 0,5 cm espessura que permita encaixar os “discos”. Podem decorar a gosto.
Recortam-se pelo tracejado, e deixa-se uma “língua” com o nome da constelação.
Perfuram-se os pontos com um furador (nós usamos um alicate furador, mas se não tiverem podem usar uma agulha grossa sobre uma esponja), e temos os discos com as constelações.
Para o telescópio usamos tubo de rolo de papel, caso seja grande, corta-se no tamanho desejado (nós fizemos com 20 cm). Numa das extremidades, a cerca de 1 cm, faz-se um corte até meio, com cerca de 0,5 cm espessura que permita encaixar os “discos”. Podem decorar a gosto.
Para experimentar o telescópio é só escolher a constelação, colocar na ranhura e na extremidade mais afastada do tubo colocar uma lanterna, ou candeeiro, apontar para uma parede e já está!
O ambiente tem de estar escuro, de modo a permitir um contraste suficiente que faça sobressair a luz projetada através das “estrelas”.
Fizemos um vídeo com o nosso “telescópio”,
não ficou perfeito (a imagem é adaptada para o tamanho do tubo de rolo de papel
higiénico, e usamos um maior). Para a próxima fica melhor!
Podem fazer-se jogos, como
adivinhar qual a constelação projetada, e atribuir o título de “Astrónomo” ao
jogador (ou equipa) que identificar mais constelações.
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