A minha gata

   Este ano, adotei uma gatinha. O nome dela é Kit, mas todos a chamam Kitty. Nesta publicação, podem ler alguns textos que eu escrevi recentemente.

Um dia com a Kitty

   Mal acordo, ouço-a a miar, impaciente, do outro lado da porta. Nem consigo abrir a porta direito e ela já saiu. Pego nela ao colo, e ela começa a ronronar. Estica as patas para a minha mão e mia de uma maneira que me derrete o coração.

   Durante o pequeno-almoço, o seu narizinho preto contrai-se, como que a pedir comida. Quando uma gotinha de leite cai, ela é a primeira a reparar, e bebe a gotinha num ápice.

   Pouso-a no chão de meu quarto e ela vai logo miar à porta do meu armário, pois sabe que é lá que eu guardo os seus biscoitos. Depois de lhe dar um biscoito, salta para a minha mesa e deita-se na almofada que fiz para ela (ainda não a acabei).

   Infelizmente, não a posso levar para a escola, por isso dou-lhe comida e vou embora. 

   Ao chegar a casa, ela está à minha espera a ronronar. Enquanto vejo TV ou estou no computador, ela anda pelo escritório, provavelmente a destruir o pufe, a dormir no sofá ou até dentro da mochila do meu pai.

   À noite, durante o jantar, ela anda de um lado para o outro, a ver como saltar para o colo dos meus pais ou a perseguir um mosquito do outro lado do vidro.

Retrato de uma gata

   Enquanto desenho, tricoto ou faço qualquer coisa com ela por perto, posso olhar para ela, enrolada como uma bola de pelo na almofada. Chamo-a, e ela olha para mim com os seus olhos azuis, a brilhar como pedras preciosas. 

   O seu pelo branco é macio, com manchas beges espalhadas pelo corpo. Tem duas linhas castanho claro perto dos olhos, como se fossem as hastes de uns óculos. As suas orelhas são pretas, tal como as das sua irmã (igual a ela, mas com mais manchas pretas e com olhos verdes). O seu nariz parece que foi contornado a preto, pois é rosa com uma linha preta à volta. A sua cauda também contrasta com o seu pelo, pois é castanha e preta.